…”Caracterização da parcela e preexistências
A área objeto de intervenção com uma área registada de 128,50 m², caracteriza-se por uma parcela de terreno, cuja geometria é trapezoidal. Confina a Norte com o Largo Conde Ferreira e a Sul, Nascente e Poente por propriedades privadas.
…”A parcela de terreno, possui um edifício existente que cogita a sua construção, nos anos de 1899. Este edifício, com uma área de implantação total da parcela de terreno, seria composto ao nível do RC por um armazém e ao nível do 1.º andar por uma habitação. O edifício com patologias muito acentuadas, foi vítima de um incêndio, onde só permanecem as paredes exteriores.”…
Principios orientadores
A solução adotada para o projeto de arquitetura, na fase do presente estudo, foi objetivamente, o cumprimento programático do Dono de Obra, que inclui, a pretensão de explorar uma atividade de Restauração e Bebidas ao nível do RC e construir uma Habitação T1 no 1.º andar, para residência própria. Por outro lado, aproximação à morfologia e manutenção da fachada existente, por valores sentimentais e familiares.
Descrição da intervenção
Como vem sendo elencado, o objeto em estudo, diz respeito à “reconstrução” de um edifício existente, mantendo a sua fachada original. Após análise técnica do existente, onde verificamos muitas patologias, a estimativa de custo de contenção da fachada, reporta-se a valores aproximados de 125.000,00 €, excluindo o seu restauro. Torna-se portanto inviável a figura de restauro da fachada pelos elevados custos, observando-se que a mesma não tem valor patrimonial arquitetónico relevante. A manutenção do desenho da fachada e morfologia do edifício é objeto e pretensão da requerente que não pretende outra solução por motivos emotivos e familiares e que por diversas vezes reportou: “Os edifícios têm vida…”
Para tornar viável economicamente a presente operação urbanística, a solução encontrada pela equipa técnica projetista é a demolição integral do restante de todo o edifício, limpeza da parcela de terreno e reconstrução fidedigna da fachada numa solução mista de materiais de construção “atuais” + materiais que possam ser restaurados. A implantação e morfologia do edifício, serão aproximadas ao existente, divergindo por motivos de adequação à legislação em vigor, designadamente o Regulamento Geral das Edificações Urbanas (Pátio) e Decreto-Lei 163/2006 de 8 de Agosto (Acessos ao Edifício).
As tipologias propostas vão de encontro ao cumprimento do programa da requerente ao nível da restauração/habitação, tal como, materiais e cores, descritos nas peças desenhadas.” …
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